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Vamos combinar que a cozinha baiana é uma das expressões culturais mais valiosas do Brasil. Marcada pela herança africana, indígena e portuguesa, ela traduz em cada prato um pedaço da história e da identidade da Bahia. Quem viaja pelo estado não encontra só as comidas típicas: encontra memórias, religiosidade, encontros de rua e tradições passadas de geração em geração.
Se você deseja conhecer de verdade a Bahia, vale dedicar parte da viagem a provar seus pratos mais famosos, visitar mercados, conversar com baianas de acarajé e entender como a cozinha baiana se conecta ao dia a dia do povo.
Neste artigo, vamos mostrar como você pode aproveitar ao máximo essa experiência. Confira!
Pode parecer óbvio, mas o que muitos não sabem (ou associam) é que grande parte dos pratos típicos da Bahia tem origem na diáspora africana. O uso do dendê, do leite de coco e das pimentas reflete essa herança. Nas cozinhas de Salvador e do Recôncavo, esses ingredientes são insubstituíveis e ajudam a criar receitas que não se encontram em nenhum outro lugar do mundo.
O acarajé, por exemplo, nasceu dentro das tradições religiosas do candomblé e se popularizou pelas ruas. O abará segue a mesma linha, mas é cozido no vapor, embrulhado em folha de bananeira. Cada receita guarda um significado, além do sabor.
Entender essa influência é também uma forma de respeitar a história e a cozinha baiana. Quando você viaja e prova um prato típico, está em contato com a cultura de resistência e preservação das tradições afro-brasileiras.
Para quem gosta de cozinhar, experimentar os ingredientes é parte da viagem. O azeite de dendê é talvez o mais representativo, com cor intensa e sabor marcante. O leite de coco, sempre fresco, aparece em receitas salgadas e doces. As pimentas dão o toque picante, variando de intensidade conforme a receita.
Também merecem destaque a mandioca, base para farinhas, beijus e mingaus, e o amendoim, usado em pratos como o caruru e em doces de rua.
A capital é o ponto de partida para quem deseja conhecer a culinária. As barracas de rua e as baianas de tabuleiro oferecem pratos famosos e deliciosos. O acarajé da Dinha, no Rio Vermelho, é conhecido por moradores e turistas. Já no Largo de Santana, também no Rio Vermelho, diferentes barracas disputam a atenção de quem busca o prato mais famoso da Bahia.
Além da comida de rua, Salvador conta com restaurantes que ajudam a entender a variedade da cozinha baiana. A moqueca de peixe com dendê, servida em panelas de barro, aparece em quase todos os cardápios. O bobó de camarão (outra delícia!), feito com mandioca, leite de coco e azeite de dendê, é outro clássico que não dá para perder durante a sua viagem para a Bahia.
Vale dizer que nem só de receitas salgadas vive a Bahia. O estado é riquíssimo em doces. Cocada, quindim, bolo de aipim e bolinho de estudante (feito com tapioca e coco) estão entre os mais conhecidos. Nas cidades do Recôncavo, ainda se encontram compotas artesanais, feitas com frutas da região.
Embora Salvador seja o cartão de visitas, a Bahia é extensa e cada região tem sua particularidade. No Recôncavo, em cidades como Cachoeira e São Félix, o mingau de milho e a maniçoba aparecem em festas populares. Já no litoral sul, em Ilhéus e Itacaré, a presença do cacau se mistura à culinária, trazendo sobremesas e pratos salgados com o fruto.
No sertão, os costumes mudam: carne de sol, feijão-de-corda e paçoca de carne são mais comuns. Isso mostra que a cozinha baiana não se resume apenas ao dendê, mas se reinventa conforme o território e os ingredientes disponíveis.
Nossa dica não poderia ser outra senão: vá para Bahia com tempo, conheça as cidades e também o interior da Bahia. Descubra novos gostos e novas receitas. O que não falta na Bahia são pratos de dar água na boca.
Ah! Outra dica é aproveitar as festas. Para conhecer os pratos mais famosos, nada melhor do que visitar a Bahia durante os meses festivos. No período do carnaval, por exemplo, o acarajé e o abará são bem servidos. Já em festas juninas, comidas à base de milho dominam as mesas: canjica, pamonha, bolo de fubá e mungunzá.
O dia de Iemanjá, celebrado em 2 de fevereiro, é um dos momentos em que a relação entre religiosidade e comida fica evidente. Muitas oferendas incluem pratos típicos, e o clima de confraternização se espalha pelas praias.
No final da viagem, muitos visitantes querem prolongar a experiência. Comprar azeite de dendê, farofa de dendê e temperos prontos é uma boa forma de recriar receitas em casa. Outra ideia é levar livros de culinária baiana, que ajudam a relembrar os momentos vividos e ensinam o passo a passo de pratos típicos.
Se não for possível viajar com frequência, procurar restaurantes baianos em outras cidades do Brasil pode ser uma maneira de se manter próximo da cultura. Muitos migrantes baianos abriram casas especializadas em acarajé e moqueca pelo país.
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Se depois de ler tudo isso você já se imagina provando um acarajé no Rio Vermelho ou uma moqueca no Recôncavo Baiano, é hora de planejar sua viagem. A Gontijo oferece rotas para Salvador e diversas cidades do interior da Bahia, o que só facilita a sua ida e a volta. Acesse o nosso site, fique de olho em nossas promoções e compre suas passagens!