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Quando ouvimos falar de afropunk 2025, não estamos apenas falando de um festival de música. É um momento para celebrar a resistência e a expressão cultural.
Se você está pensando em viajar para Salvador, neste artigo, vamos ajudá-lo a entender o que é o Afropunk, qual será a programação da edição de 2025, onde será e porque vale a pena vivenciar tudo isso lá na Bahia. Continue a leitura e confira!
O Afropunk nasceu no início dos anos 2000, a partir de um documentário que mostrava jovens negros que participavam da cena punk e alternativa nos Estados Unidos, um ambiente que até então era majoritariamente branco. O filme inspirou uma comunidade global que passou a promover encontros e festivais voltados à representatividade, à arte e à música produzida por pessoas negras.
Desde então, o Afropunk cresceu e se transformou em uma plataforma internacional. Hoje, o evento acontece em cidades como Nova York, Londres, Joanesburgo e Salvador, reunindo nomes da música, moda, arte e movimentos sociais. A proposta é criar um espaço de pertencimento, no qual a diversidade, a resistência e a autenticidade são valorizadas.
O festival se tornou um símbolo de orgulho e potência negra. Em cada edição, as pessoas celebram identidades, questionam padrões e ocupam espaços com liberdade. O público é parte indispensável dessa energia, pois se preparam com looks criativos, cabelos naturais, tecidos coloridos e muita atitude.
O Afropunk 2025 retorna a Salvador nos dias 8 e 9 de novembro, no Parque de Exposições de Itapuã. A capital baiana já é reconhecida como o lar do evento na América Latina, e isso faz todo sentido: é uma cidade com raízes africanas, marcada pela ancestralidade e pela arte em todas as suas formas.
O line-up da edição de 2025 traz artistas nacionais e internacionais que refletem a diversidade da cena musical preta. Estão confirmados nomes como Jorja Smith, Tems, Liniker, Péricles, BaianaSystem, ÀTTØØXXÁ, Budah, BK’ e Núbia com o bloco Muzenza. A curadoria aposta na mistura de estilos, do soul e R&B ao rap, do samba ao afrobeat, passando por ritmos eletrônicos e pela força da música baiana.
Serão dois dias de shows, performances, intervenções artísticas e vivências. O festival também costuma ter espaços voltados à moda, estética, empreendedorismo e debates culturais. A proposta é mostrar que a produção artística negra vai muito além dos palcos: ela está presente em cada detalhe, do figurino às ideias.
Os ingressos geralmente são vendidos em fases, com pré-venda e lotes promocionais, e costumam esgotar rapidamente. Por isso, é bom acompanhar as atualizações nas redes oficiais do evento. Há opções de ingressos de pista e áreas especiais, além de meia-entrada e preços sociais.
Salvador é uma escolha natural para o Afropunk 2025. A cidade é uma das mais negras do mundo fora do continente africano e respira ancestralidade em cada esquina. Suas manifestações culturais, como o candomblé, a capoeira, o samba-reggae e o carnaval afro, já são expressões de resistência e identidade.
Além da importância simbólica, Salvador conta com o cenário perfeito. A música, a dança, a culinária e o calor humano fazem parte da experiência. Estar na cidade durante o Afropunk é vivenciar a energia da Bahia em sua essência. Trata-se de um encontro entre história, contemporaneidade e celebração da cultura negra.
O evento também movimenta a economia e impulsiona o turismo, o comércio e o setor criativo. Pequenos empreendedores, artistas independentes e marcas negras ganham visibilidade, reforçando o propósito do festival de fortalecer a comunidade.
Os valores dos ingressos para o Afropunk 2025 variam entre R$ 76 e R$ 714. No entanto, esses valores podem variar dependendo do lote, setor (como pista, camarote, ou áreas VIP) e das taxas de serviço aplicadas no momento da compra.
Se você quer viajar para Salvador a fim de aproveitar o Afropunk 2025, que tal conferir algumas dicas?
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