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Quando falamos de capoeira em Salvador, é impossível não pensar na energia dos berimbaus ecoando pelo Pelourinho, nos corpos em movimento, nas rodas abertas ao público e na forte ligação dessa dança com a história, a memória e a identidade do povo baiano.
Mais do que uma simples manifestação cultural, a capoeira é símbolo de resistência, de liberdade e de ancestralidade. Se quer saber um pouco mais dessa prática que nos leva direto para o passado, este artigo é para você!
Vamos explicar as origens da capoeira, entender por que surgiu, como ela se consolidou em Salvador e qual é a sua importância hoje para a cultura, para o turismo e para a vida dos baianos. Confira a seguir!
A capoeira nasceu durante o período da escravidão no Brasil, entre os séculos XVI e XVII. Os africanos trazidos à força para o trabalho escravo, principalmente em engenhos de açúcar na Bahia, criaram formas de resistir e preservar sua identidade cultural. Entre cânticos, batuques e rituais, desenvolveram uma prática corporal que mistura luta, dança e música.
Acredita-se que a capoeira tenha surgido justamente como um disfarce. Enquanto treinavam golpes e movimentos de defesa, os negros escravizados mascaravam essa prática em forma de dança para não levantar suspeitas dos senhores e capatazes. Dessa forma, o que parecia uma dança festiva era também um treinamento de luta e um ato de resistência.
A capoeira em Salvador surgiu como resposta à violência, à opressão e à necessidade de sobrevivência dos povos escravizados.
Para muitos, era mais do que um treino de autodefesa: era também uma forma de fortalecer os laços comunitários e manter viva a conexão com suas raízes africanas.
Sem contar que a capoeira também tinha um papel espiritual. O canto, o toque do berimbau e os rituais da roda criavam um ambiente de união e pertencimento, funcionando como um espaço de liberdade em um contexto de repressão.
Após a abolição da escravidão em 1888, a capoeira foi criminalizada e associada à marginalidade. Jogar capoeira nas ruas poderia levar à prisão. Mesmo assim, em Salvador, ela nunca deixou de existir. Grupos continuaram praticando, preservando tradições de forma clandestina, até que com o passar das décadas a prática foi reconhecida como patrimônio cultural.
A partir do século XX, mestres como Mestre Bimba e Mestre Pastinha tiveram papéis importantes na legitimação da capoeira. Bimba criou a capoeira regional, mais sistematizada, que conquistou espaço inclusive em academias. Já Pastinha foi o grande guardião da capoeira-angola, preservando o lado mais ritualístico. Esses dois nomes foram essenciais para que Salvador se tornasse referência mundial no assunto capoeira.
Hoje, a capoeira em Salvador é uma das expressões mais fortes da identidade baiana. Para a população local, ela não é só uma arte ou um esporte, mas sim uma manifestação que conecta gerações, crenças e histórias.
Além de seu peso histórico e cultural, a capoeira em Salvador é um atrativo turístico. Visitantes do mundo inteiro se encantam com as rodas de rua, com os cantos em coro e com a energia contagiante da manifestação.
Não à toa, a capoeira foi reconhecida pela UNESCO em 2014 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Isso reforçou ainda mais o papel de Salvador como centro dessa prática.
Muitos turistas buscam não só assistir às rodas, mas também participar de oficinas com mestres renomados, levando a experiência da capoeira para outros países. Esse movimento gera renda, fortalece o turismo cultural e contribui para a preservação da tradição.
Ao longo dos séculos, a capoeira foi perseguida, proibida e até estigmatizada. Ainda assim, resistiu. E é justamente essa resistência que a torna tão significativa para os baianos. Ela representa a luta contra a opressão e a afirmação da cultura afro-brasileira em sua forma mais autêntica.
Quando um baiano entra numa roda, ele não está só jogando capoeira. Está se conectando com a história de seus antepassados, reafirmando sua identidade e mostrando ao mundo a força de uma tradição que nasceu da dor, mas que floresceu em forma de arte.
Se quer viajar para Salvador e conhecer de perto a energia que é assistir a uma roda de capoeira, aproveita que a Gontijo pode te levar!
A capoeira em Salvador é muito mais do que uma dança ou uma luta. É um símbolo de resistência, um elo entre passado e presente e uma expressão de liberdade que encanta baianos e visitantes de todo o mundo. Se você quer visitar a capital baiana, podemos te levar até lá com toda segurança e conforto que você merece.
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